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27 de jun. de 2012

Reencontro

Como eu disse na Inauguração, aqui eu vou postar a história daquelas com quem vivo e convivo (tem diferença entre essas duas palavras?), mas eu mudei de ideia! As garotas me imploraram para não postar nada, mesmo que eu colocasse em anonimo elas me pediram para não fazer isso. Até ai tudo bem, eu como uma boa amiga não vou fazer isso.
Então eu resolvi ser a Desesperada. Mas fiquem logo sabendo que vai ser tudo inventado, afinal, eu não tenho por que me desesperar.
É só isso. Por hoje.
Tchau pessoa invisível que não lê meu blog.

17 de abr. de 2012

Inauguração.

Para você que está pensando que eu sou a Desesperada se enganou. As Desesperadas são as garotas com quem convivo e as suas histórias.
Sou filha única então não sei como é ter uma irmã ou então irmão, mas eu tenho experiencia em 'ouvinte' o que já é alguma coisa.
Não vou postar com frequencia aqui pelo simples motivo de eu ter um outro blog - paulagodebrito.blogspot.com - em que eu posto Crônicas entre outras coisas.
Se eu não vou quase postar aqui o que eu estou fazendo? É simples. Isto aqui é um resgate. Esse blog foi esquecido por mim desde 08/11, por isso eu estou aqui. Apaguei algumas postagens, quais essas que eu não sei por que postei.
Deixei apenas algumas para ficar guardado. Estou aqui para dizer a você criatura que está lendo isso que não desisti desse blog apesar de ninguém nunca ter o lido.

Talvez eu também poste algumas coisinhas, em segredo... Ah fala sério! Com quem eu estou falando?

7 de mai. de 2011

Epilogo

Voltei pra casa e peguei nossas roupas, íamos morar com uma mulher amiga minha que já estava pensando em tirar eu e meu irmão do meu pai. Contei tudo pra ela e ela disse que foi o melhor a fazer já que a polícia não fez nada. Voltei para buscar meu irmão e ele perguntou se ia voltar para casa e eu respondi que como prometido  nós não vamos nunca mais voltar para casa.
--- Vamos pra onde vamos, Cacau?
Quando eu contei tudo menos a parte que eu planejei sumir com meu pai, o guri ficou tão feliz que eu esqueci tudo o que o meu pai fez.
Zoraide foi com a gente e ficou assim esse foi um período da minha que considerei como uma luta.

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Nota da autora: Oiii gente, espero que tenham gostado ficou bem curta, mas deu pro gasto., lembrando que esta historia é meramente ficção.
Ass.: Pay_paula
     Bjs.           

Vingança. 5º Capitulo.

Zoraide pegou meu pai e colocou sobre os ombros.
Nosso plano era o seguinte: Eu o atrairia até o beco, Zoraide dava uma paulada na cabeça dele, ele desmaiava,  nos pegávamos ele, e o jogava no trem que ia estar parado na estação cinco minutos antes do trem partir.
Tosco, mas era o melhor que tínhamos.
--- Que horas são, Cacau? --- olhei no meu relógio de pulso e falei:
--- 01h55min da manhã.
---Ótimo, vamos logo.
Chegamos à estação e tudo ocorreu como planeja só um imprevisto. Estávamos na estação  o trem bem ali esperando para jogarmos o cafajeste ali, bem na hora ele acordou, sorte nossa conseguimos jogar ele ali, bom pra gente ele ter esquecido o que acontecido momentos antes.
--- Cacau? --- ele perguntou assustado de trás do trem onde nos o jogamos.
--- Thauzinho cafajeste.

Vingança. 4º Capitulo.

--- Zoraide? --- perguntei na entrada de um beco escuro.
Zoraide apareceu vestida como sempre, blusa do Palmeiras, jeans, tênis sujos de lama e o cabelo vermelho-sujo solto.
Grande e musculosa devia ter uns 20 anos pelo tamanho, mas na verdade tinha 17.
Zoraide havia sido abandonada pelos pais aos sei-lá-quantos-anos, eu havia salvado a vida dela de um cara bêbado que passava a noite.
 Ela insistira que estava me devendo um favor, a menina era mais forte que um campeão de MMA.
--- Cacau! --- e veio correndo.
--- Calma! --- eu disse levantando as mãos para que ela parasse. --- Lembra que você disse que estava me devendo um favor? --- ela assentiu animada. --- Então, queria cobrar este favor esta bem?
--- Claro! Tudo para ajudar quem me ajudou!
Contei o que havia acontecido e o que tinha em mente.
--- Cacau, aquele cara merecia bem mais que isso, merecia morrer! --- disse indignada.
--- Eu sei, eu sei só que não quero que meu irmão tenha uma irmã assassina. Então Zora? Vai me ajudar?
Ela fez suspense e finalmente respondeu:
--- Vou sim! Ninguém mexe com minha amiga e nem com o irmão da minha amiga!
Eu sorri e ela também.

¬.¬

Já era hora da terceira aula e achei melhor eu ir, entrei na sala a tempo, aula de português, eu adoro português só que a Prof.
 Ziza deixava a matéria chata, repetitiva, boba e difícil de entender.
Acabou a aula e faltava 1 hora ainda pro Lu sair fui pra casa. E vi o meu pai sentado no sofá bêbado. Ia ser muito fácil tirar ele de casa naquele estado.
--- Papai? --- ele se virou. --- Vem comigo vem.
Ele achando que ia sair bem me seguiu sai e ele me segui. Fui até o beco de Zoraide e entrei e ele sorrindo.
Zoraide estava com um pedaço de madeira e bateu na cabeça dele com tudo ele caiu desmaiado.
--- Está morto? --- perguntou sussurrando?
Peguei no pulso dele e soltei a respiração.
--- Não está morto apenas desmaiado, vamos logo antes que ele acorde.

Vingança. 3º Capitulo.

(proibido para menores de 18 anos)


Contei tudo o quê aconteceu para a polícia.
--- Quem sabe se isso é verdade, delegado? --- sussurrou um policial para o delegado na sala do delegado  eu como tenho ótimos ouvidos ouvi a conversa deles.
--- Eu acho que sim que é verdade sim, policial Silva. --- disse o delegado igualmente sussurrando.
--- Vai acreditar em uma pirralha de onze anos, delegado?
--- Por que não acreditaria?
--- Ela pode estar mentindo, delegado.
--- E por que ela viria até a delegacia, prestado queixa sobre o pai dela, dado um depoimento consistente só para tirar uma com a nossa cara, hein Silva?
--- Não sei, mas você se lembra da última vez que acreditamos?
O delegado parece ter mudado de idéia de repente.
--- Você deve estar certo, vamos lá fora e interrogamos a menina até ela dar um deslize ai a gente a prende por calúnia.
--- É assim que se fala delegado. --- eles cochicharam mais alguma coisa que eu não ouvi por que eu sai daquela delegacia antes.
O guri havia sofrido um abuso e eles não acreditavam!
Sai indignada se eles não faziam nada eu vou fazer!
Olhei a rua e me dirigir a um beco onde morava uma pessoa que certamente iria ajudar.
O meu raciocínio naquele momento foi o seguinte: eu matei a primeira aula por que não matar a segunda( Nota: isso é apenas ficção não façam isso de verdade!).

Vingança. 2º Capitulo.

Dia de sol estou com um baita calor, meu corpo está muito dolorido, mas já estava acostumada a dor, parece que ontem ele chegou mais bêbado do que de costume.
Levantei-me da cama e me olhei no espelho.
Cabelo curto, loiro, liso, nariz empinado, olhos pretos e sardas.
O que é que eu fiz para merecer aquilo?
Um pai bêbado, uma mãe morta, uma madrasta cinco anos mais velha que eu
--- Para papai, para, por favor! --- eu ouvi os gritos abafados do meu irmão vindo do banheiro.
Coloquei uma blusa branca e um macacão jeans às pressas.
Cheguei a tempo de ver meu pai estuprando meu irmão. Ele se debatia tanto e meu pai o segurava pelo pescoço enquanto o estuprava, coloquei a mão na minha boca para abafar o grito de pavor que estava preste a sair.
--- Pronto pirralho e vê se para de gritar. --- ele soltou meu irmão que caiu no chão com tanta força que eu ouvi seus ossos se chocarem uns contra os outros. --- Quando você voltar eu continuo.
Encolhi-me para que não me vesse e quando saiu, corri para o meu irmão.
--- Cacau, papai me machucou --- ele disse numa voz tão sofrida que dava vontade de chorar um rio Tietê. --- Por que ele fez isso? Tá doendo tanto.
Eu passei a mão em seus cabelos loiros.
--- Eu sei Lu... Sei como dói.
--- Você sabe como é? --- perguntou secando as lágrimas.
--- Mais do que você imagina Lu, mais do que você imagina. --- e ele me abraçou forte.

Isso não ia mais acontecer, não com o meu irmão.

¬.¬

Paramos na porta de casa e eu disse para ele não contar para ninguém o que havia acontecido:
--- Eu vou resolver tudo esta bem?
--- Tá bem. --- ele deu sorriso.
--- Isso nuca mais vai acontecer. --- prometi.
--- Promete? --- perguntou com um olhar de dor novamente.
--- Sim.
--- Mas nos vamos voltar pra casa hoje, Cacau. --- ao ver meu olhar "acho-que-não" disse: --- Nós vamos voltar ou não, Cacau?
--- Sinceramente? Tenho duvidas enquanto ai isso.
Ele sorriu, saímos e levei-o para creche.
O vi entrar e dei um aceno de cabeça e ele retribuiu com outro, entrou e eu peguei minha mochila, mas não para ir para a escola, a primeira aula era de geografia o professor nunca fazia ‘chamada’.
Pensei na cena de algumas horas anteriores e disse a mim mesma que isso nunca mais ia acontecer, mas agora não era hora de pensar nisso precisava ir até a policia.