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7 de mai. de 2011

Epilogo

Voltei pra casa e peguei nossas roupas, íamos morar com uma mulher amiga minha que já estava pensando em tirar eu e meu irmão do meu pai. Contei tudo pra ela e ela disse que foi o melhor a fazer já que a polícia não fez nada. Voltei para buscar meu irmão e ele perguntou se ia voltar para casa e eu respondi que como prometido  nós não vamos nunca mais voltar para casa.
--- Vamos pra onde vamos, Cacau?
Quando eu contei tudo menos a parte que eu planejei sumir com meu pai, o guri ficou tão feliz que eu esqueci tudo o que o meu pai fez.
Zoraide foi com a gente e ficou assim esse foi um período da minha que considerei como uma luta.

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Nota da autora: Oiii gente, espero que tenham gostado ficou bem curta, mas deu pro gasto., lembrando que esta historia é meramente ficção.
Ass.: Pay_paula
     Bjs.           

Vingança. 5º Capitulo.

Zoraide pegou meu pai e colocou sobre os ombros.
Nosso plano era o seguinte: Eu o atrairia até o beco, Zoraide dava uma paulada na cabeça dele, ele desmaiava,  nos pegávamos ele, e o jogava no trem que ia estar parado na estação cinco minutos antes do trem partir.
Tosco, mas era o melhor que tínhamos.
--- Que horas são, Cacau? --- olhei no meu relógio de pulso e falei:
--- 01h55min da manhã.
---Ótimo, vamos logo.
Chegamos à estação e tudo ocorreu como planeja só um imprevisto. Estávamos na estação  o trem bem ali esperando para jogarmos o cafajeste ali, bem na hora ele acordou, sorte nossa conseguimos jogar ele ali, bom pra gente ele ter esquecido o que acontecido momentos antes.
--- Cacau? --- ele perguntou assustado de trás do trem onde nos o jogamos.
--- Thauzinho cafajeste.

Vingança. 4º Capitulo.

--- Zoraide? --- perguntei na entrada de um beco escuro.
Zoraide apareceu vestida como sempre, blusa do Palmeiras, jeans, tênis sujos de lama e o cabelo vermelho-sujo solto.
Grande e musculosa devia ter uns 20 anos pelo tamanho, mas na verdade tinha 17.
Zoraide havia sido abandonada pelos pais aos sei-lá-quantos-anos, eu havia salvado a vida dela de um cara bêbado que passava a noite.
 Ela insistira que estava me devendo um favor, a menina era mais forte que um campeão de MMA.
--- Cacau! --- e veio correndo.
--- Calma! --- eu disse levantando as mãos para que ela parasse. --- Lembra que você disse que estava me devendo um favor? --- ela assentiu animada. --- Então, queria cobrar este favor esta bem?
--- Claro! Tudo para ajudar quem me ajudou!
Contei o que havia acontecido e o que tinha em mente.
--- Cacau, aquele cara merecia bem mais que isso, merecia morrer! --- disse indignada.
--- Eu sei, eu sei só que não quero que meu irmão tenha uma irmã assassina. Então Zora? Vai me ajudar?
Ela fez suspense e finalmente respondeu:
--- Vou sim! Ninguém mexe com minha amiga e nem com o irmão da minha amiga!
Eu sorri e ela também.

¬.¬

Já era hora da terceira aula e achei melhor eu ir, entrei na sala a tempo, aula de português, eu adoro português só que a Prof.
 Ziza deixava a matéria chata, repetitiva, boba e difícil de entender.
Acabou a aula e faltava 1 hora ainda pro Lu sair fui pra casa. E vi o meu pai sentado no sofá bêbado. Ia ser muito fácil tirar ele de casa naquele estado.
--- Papai? --- ele se virou. --- Vem comigo vem.
Ele achando que ia sair bem me seguiu sai e ele me segui. Fui até o beco de Zoraide e entrei e ele sorrindo.
Zoraide estava com um pedaço de madeira e bateu na cabeça dele com tudo ele caiu desmaiado.
--- Está morto? --- perguntou sussurrando?
Peguei no pulso dele e soltei a respiração.
--- Não está morto apenas desmaiado, vamos logo antes que ele acorde.

Vingança. 3º Capitulo.

(proibido para menores de 18 anos)


Contei tudo o quê aconteceu para a polícia.
--- Quem sabe se isso é verdade, delegado? --- sussurrou um policial para o delegado na sala do delegado  eu como tenho ótimos ouvidos ouvi a conversa deles.
--- Eu acho que sim que é verdade sim, policial Silva. --- disse o delegado igualmente sussurrando.
--- Vai acreditar em uma pirralha de onze anos, delegado?
--- Por que não acreditaria?
--- Ela pode estar mentindo, delegado.
--- E por que ela viria até a delegacia, prestado queixa sobre o pai dela, dado um depoimento consistente só para tirar uma com a nossa cara, hein Silva?
--- Não sei, mas você se lembra da última vez que acreditamos?
O delegado parece ter mudado de idéia de repente.
--- Você deve estar certo, vamos lá fora e interrogamos a menina até ela dar um deslize ai a gente a prende por calúnia.
--- É assim que se fala delegado. --- eles cochicharam mais alguma coisa que eu não ouvi por que eu sai daquela delegacia antes.
O guri havia sofrido um abuso e eles não acreditavam!
Sai indignada se eles não faziam nada eu vou fazer!
Olhei a rua e me dirigir a um beco onde morava uma pessoa que certamente iria ajudar.
O meu raciocínio naquele momento foi o seguinte: eu matei a primeira aula por que não matar a segunda( Nota: isso é apenas ficção não façam isso de verdade!).

Vingança. 2º Capitulo.

Dia de sol estou com um baita calor, meu corpo está muito dolorido, mas já estava acostumada a dor, parece que ontem ele chegou mais bêbado do que de costume.
Levantei-me da cama e me olhei no espelho.
Cabelo curto, loiro, liso, nariz empinado, olhos pretos e sardas.
O que é que eu fiz para merecer aquilo?
Um pai bêbado, uma mãe morta, uma madrasta cinco anos mais velha que eu
--- Para papai, para, por favor! --- eu ouvi os gritos abafados do meu irmão vindo do banheiro.
Coloquei uma blusa branca e um macacão jeans às pressas.
Cheguei a tempo de ver meu pai estuprando meu irmão. Ele se debatia tanto e meu pai o segurava pelo pescoço enquanto o estuprava, coloquei a mão na minha boca para abafar o grito de pavor que estava preste a sair.
--- Pronto pirralho e vê se para de gritar. --- ele soltou meu irmão que caiu no chão com tanta força que eu ouvi seus ossos se chocarem uns contra os outros. --- Quando você voltar eu continuo.
Encolhi-me para que não me vesse e quando saiu, corri para o meu irmão.
--- Cacau, papai me machucou --- ele disse numa voz tão sofrida que dava vontade de chorar um rio Tietê. --- Por que ele fez isso? Tá doendo tanto.
Eu passei a mão em seus cabelos loiros.
--- Eu sei Lu... Sei como dói.
--- Você sabe como é? --- perguntou secando as lágrimas.
--- Mais do que você imagina Lu, mais do que você imagina. --- e ele me abraçou forte.

Isso não ia mais acontecer, não com o meu irmão.

¬.¬

Paramos na porta de casa e eu disse para ele não contar para ninguém o que havia acontecido:
--- Eu vou resolver tudo esta bem?
--- Tá bem. --- ele deu sorriso.
--- Isso nuca mais vai acontecer. --- prometi.
--- Promete? --- perguntou com um olhar de dor novamente.
--- Sim.
--- Mas nos vamos voltar pra casa hoje, Cacau. --- ao ver meu olhar "acho-que-não" disse: --- Nós vamos voltar ou não, Cacau?
--- Sinceramente? Tenho duvidas enquanto ai isso.
Ele sorriu, saímos e levei-o para creche.
O vi entrar e dei um aceno de cabeça e ele retribuiu com outro, entrou e eu peguei minha mochila, mas não para ir para a escola, a primeira aula era de geografia o professor nunca fazia ‘chamada’.
Pensei na cena de algumas horas anteriores e disse a mim mesma que isso nunca mais ia acontecer, mas agora não era hora de pensar nisso precisava ir até a policia.

Vingança. 1º Capitulo

( nova série proibida para menores de 18 anos)


Apresentando-me,
Sou Cacau, vivo em São Paulo capital, com minha família mais exatamente com meu pai e meu irmão Luca, minha mãe morreu quando eu tinha 7 anos. Fui abusada sexualmente por meu pai quando tinha 9 anos e fui e até mês passado quando aconteceu tudo.
Estou com 11 e nunca fui à polícia contar sobre o que meu pai fazia, mas isso mudou quando vi que ele não abusava só de mim e também do meu irmão, o guri tem seis anos!
Claro que não ia deixar isso impune, fui até a polícia, mas era mesma coisa do que falar com a parede.
Ele podia abusar de mim tudo bem eu agüentava, mas com o meu irmão ninguém mexe.
Resolvi fazer eu minha própria justiça com ajuda é claro de uma amiga minha e meu plano começa hoje.